A urografia é um exame de diagnóstico realizado com raios X que recorre à administração de contraste iodado endovenoso. Após a administração do contraste, são realizadas radiografias sequenciais de modo a visualizar todas as partes do aparelho urinário à medida que o contraste vai progredindo no mesmo. 
O contraste é posteriormente eliminado pelo rim.

Assim, este exame permite diagnosticar patologias dos rins, nomeadamente a litíase (cálculos) renal, ou anomalias congénitas e permite ver obstruções, ver os ureteres (canais que ligam os rins à bexiga por onde passa a urina) e delimitar o tamanho e os contornos da bexiga.

Durante o exame

A urografia realiza-se com um aparelho de raios X. 
Inicialmente realizam-se radiografias dos rins e da área da bexiga após o que se procede à administração endovenosa de contraste, numa veia da mão ou do braço. O contraste passa da corrente sanguínea para os rins, preenchendo os sistemas coletores e sendo depois eliminado através dos ureteres para a bexiga.

São realizadas radiografias à medida que o contraste vai progredindo no aparelho urinário, as primeiras usualmente 5 minutos após a administração do contraste para visualizar os rins, outras 20 minutos depois e, finalmente, após o esvaziamento da bexiga.

Por vezes, são necessárias mais radiografias para mostrar claramente qualquer obstrução. Frequentemente pode recorrer-se ao uso de um aparelho de compressão que é colocado na região inferior do abdómen, que não é doloroso e ajuda a melhorar a qualidade das radiografias dos rins.

Existe um outro tipo de exame idêntico denominado urografia retrógrada, que consiste em realizar radiografias como as anteriores, mas em que o contraste é introduzido através de um cateter por via ascendente, isto é através da uretra e bexiga.

O princípio da cistografia consiste em preencher a bexiga com um líquido visível ao RX e seguidamente estudar o funcionamento da bexiga. 
O líquido é introduzido na bexiga através de um pequeno cateter que é colocado diretamente na bexiga através da pele. 
O objetivo da cistografia é procurar uma malformação ou um mau funcionamento da bexiga, que poderá ser responsável por uma infecção ou uma dilatação renal.

Radiografia contrastada da uretra, feita antes e durante a micção. O contraste é introduzido na uretra através de um pequeno cateter.
O objetivo é avaliar as paredes e o calibre da uretra.

Consiste em preencher a uretra e a bexiga com um líquido visível no raio-x, através de um pequeno cateter introduzido na porção terminal da uretra.
O objetivo é estudar as paredes da uretra e da bexiga, e avaliar o funcionamento da bexiga.

Método de diagnóstico radiológico que utiliza uma substância de contraste para visualizar a anatomia interna das vias excretoras do rim. 
Este contraste é administrado por via endovenosa e é excretado pelos rins, possibilitando a realização de radiografias seriadas para avaliação do sistema excretor.

Este exame está indicado para algumas situações em que existe corrimento mamilar, sobretudo se o corrimento ocorre apenas por um orifício ou se for ensanguentado. 
Na galactografia estudam-se com raios X os galactóforos impregnados com produtos de contraste.

Durante o exame

Desinfeta-se o mamilo e verifica-se qual o orifício do canal a estudar. 
Usa-se um cateter com uma agulha romba na ponta que se tem de introduzir no canal, o que provoca geralmente um ligeiro desconforto mas perfeitamente tolerável. 
Injeta-se então uma pequena quantidade de produto de contraste iodado (reabsorvível) e faz-se a mamografia da mama em causa. 
Os canais cheios com contraste, tornam-se bem visíveis e podem detetar-se então anomalias dos galactóforos, que podem ser responsáveis pelo corrimento.

Não é necessária qualquer preparação prévia, mas como em qualquer outro exame radiológico a paciente deverá avisar a técnica ou o médico da possibilidade de estar grávida.

É uma radiografia do útero. 
Consiste na introdução através da vagina, de um produto opaco aos raios X que permitirá estudar a cavidade uterina e a permeabilidade tubar. Revela informações úteis na medida em que a ecografia estuda mal a cavidade uterina e as trompas.

Durante o exame

A injeção do produto é realizada através de um sistema estéril no colo do útero após a desinfeção. 
As radiografias são realizadas durante a introdução lenta do produto de contraste. 
A duração do exame pode variar em função da anatomia e o número de radiografias necessárias. 
Trata-se de um exame muito útil nos casos de infertilidade. Numa fase inicial, demonstrando a morfologia da cavidade uterina e mais tarde, indicando o preenchimento e obstrução das trompas.

Exame radiográfico das glândulas salivares, obtido após injeção de uma substância como meio de contraste, no interior dos ductos da glândula através da cateterização dos seus orifícios com cateteres de calibre muito reduzidos. 
Este exame restringe-se às glândulas salivares maiores.

Exame que corresponde à investigação radiológica de um trajecto fistuloso, com recurso à injeção de contraste. 
Este é utilizado para a confirmação diagnóstica de fístulas colocutâneas e perianais extra-esfincterianas.