Exame

Ressonância Magnética

A Ressonância Magnética (RM) é um método de diagnóstico que usa um campo magnético e ondas de radiofrequência que permitem a visualização dos órgãos internos do corpo humano. É um exame não invasivo, não doloroso e sem utilização de radiação X.


 Durante o exame de RM o doente é exposto a três diferentes campos: um campo estático, os campos produzidos pelos gradientes e os campos de radiofrequência pulsados. As imagens obtidas possibilitam a deteção ou exclusão de diferentes patologias e a eventual caraterização das lesões visualizadas.

Informações frequentes

Cérebro e coluna vertebral

A RM é utilizada frequentemente no estudo do cérebro (tumores, doenças degenerativas) e da coluna vertebral (hérnias).

Sistema músculo-esquelético

A RM tem um papel muito importante na avaliação do aparelho locomotor, no estudo das diferentes articulações, sendo largamente utilizada no diagnóstico das lesões desportivas, artrites, alterações degenerativas, eventos traumáticos, etc.
Tem ainda, indicação no diagnóstico de lesões expansivas ósseas e dos tecidos moles, como nos casos de processos infeciosos e tumores, sendo fundamental para a avaliação/estadiamento.

Abdómen e Pélvis

A RM tem mostrado um papel fundamental na caraterização das lesões nodulares hepáticas, tendo aplicações no diagnóstico diferencial de certas lesões do pâncreas, baço, rins e supra-renais.
Na escavação pélvica, para além da caraterização de algumas massas tumorais dos ovários e útero, mostra muito bons resultados no estadiamento dos tumores uterinos (colo e endométrio), da próstata e do recto e fístulas peri-anais.

Coração, estruturas vasculares e mama

É cada vez mais importante o estudo do coração, na avaliação da função cardíaca, da estrutura dos músculos e válvulas cardíacas e na determinação da extensão de lesões isquémicas.
Atualmente é possível a realização de angiografias para estudar as artérias de todo o corpo, com possibilidade de deteção de estenoses, oclusão, aneurismas e outras lesões, sem os riscos da angiografia tradicional (que é uma técnica invasiva, que implica radiação ionizante e utilização de contraste iodado) e as limitações nos doentes com insuficiência renal.
 
Na mama a RM tem indicações muito especiais, a avaliar caso a caso, como seja a determinação da extensão local de neoplasias, mostrando elevada sensibilidade na deteção de cancro da mama bem como a sua disseminação axilar.
Contudo, esta não substitui a mamografia.

A RM é atualmente um método muito utilizado para avaliar roturas das próteses mamárias.

Como se deve preparar para o exame

Devido ao forte campo magnético utilizado, os implantes ou objetos ferromagnéticos presentes no corpo, podem ser um risco para o paciente, dependendo da eventual mobilização ou deslocamento condicionados pela força de atração do magneto, ou simplesmente provocar a distorção das imagens, impossibilitando um diagnóstico correto.

Por outro lado, determinados implantes ativados podem ser danificados pelo campo magnético, pelo que se torna necessário preencher um pequeno questionário (entregue pela rececionista antes de realizar o exame).

O paciente deve retirar todos os seus objetos pessoais e vestir uma bata antes da realização do exame.

Algumas situações podem impedir a realização deste exame, como é o caso de:

  • Pacemaker ou desfibrilhadores cardíacos internos incompatíveis com campo magnético;
  • Implantes cocleares;
  • Neuroestimuladores;
  • Aneurismas intracranianos operados (dependendo do material utilizado);
  • Corpos metálicos intra-oculares.

No entanto, a compatibilidade de todo e qualquer dispositivo implantado no corpo deve ser avaliado pela equipa técnica para que se garantam todos os padrões de segurança necessários para a correta realização destes exames.

As próteses metálicas não são uma contraindicação, aconselhando-se, contudo, a realização da RM decorridos 3 a 4 meses após a sua colocação, para estabilização.

Uma vez que as informações dos possíveis efeitos adversos da RM no feto são ainda limitadas, o exame é geralmente evitado nos primeiros 3 meses de gravidez, por precaução.

A claustrofobia pode impossibilitar a realização do exame, sendo por vezes necessário sedação ou mesmo anestesia geral. Estas situações dependem do tipo de lesões a estudar e devem somente ser utilizados quando os outros meios de diagnóstico não permitem o esclarecimento.

Durante o exame:

Um técnico, posicionará o paciente consoante o exame a efetuar, explicando-lhe a colaboração necessária para o melhor resultado possível, nomeadamente quanto à importante imobilização e ao tipo de respiração pretendida.

O exame pode durar entre 15 a 60 minutos, dependendo da parte do corpo a ser estudada.

O paciente é observado pelo técnico durante a realização do exame, havendo sempre a possibilidade de comunicação por um intercomunicador e a interrupção do exame a seu pedido.

Quando o aparelho está a trabalhar, ouvir-se-á o ruído produzido pelos gradientes, o que é normal, utilizando-se para proteção habitualmente tampões ou auscultadores auriculares, com possibilidade de ouvir música.

Onde efetuar o seu Exame:

Hospital Particular de Paredes
Rua Elias Moreira Neto, 141
Paredes
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Hospital da Prelada
Rua de Sarmento Beires, 153
Porto
Informações
Hospital de Santa Maria - Porto
Rua de Camões, 906
Porto
Informações
Labmed Av. de França
Av. da França, 434
Porto
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Praça D. João I
Praça D. João I, 25 - 2º andar
Porto
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Radelfe Paços de Ferreira
Praça 20 de Maio, 22
Paços de Ferreira
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